No decorrer da Idade Contemporânea, é vista uma clássica questão filosófica, a respeito da crise da individualidade humana, bem como sua origem e seus motivos. Partindo da premissa de que o mais perceptível, neste período, é uma incessante busca pelo prazer individual, pode-se afirmar que os homens dos séculos XX e XXI tornaram-se cada vez mais egoístas, na medida em que os próprios sistemas sócio-econômicos vigentes os distanciaram da coletividade.
Sendo assim, alguns intelectuais, como o educador Paulo Giraldelli, defendem a origem da individualidade do homem, no momento em que as suas características particulares passaram da consciência para o corpo físico. Isto é, deixamos de sermos rotulados como católicos, comunistas ou facistas, para sermos gordos, belos ou jovens. A maneira como somos julgados ou vistos, na sociedade hoje, é de acordo com o nosso físico e não mais com os nossos ideais e opiniões. E, isso, acarretou no homem como um ser puramente individual e estereotipado por suas condições sociais.
Estas circunstâncias do individualismo humano são confirmadas pelo crescente e compulsivo consumismo que praticamos a cada dia. Quanto maior o nosso poder aquisitivo, maior quantidade de bens materiais consumimos e, assim, maior status e qualificação temos aos olhos da sociedade. Por isso mesmo, verifica-se que somos, historicamente, ativos escravos do capital e, se nada mudar, continuaremos a ser.
No entanto, também somos submetidos à tradição cultural de nossa história. Por exemplo, no filme nacional “Quanto vale ou é por quilo?”, demonstra-se, entre inúmeros aspectos, o paralelo entre a escravidão brasileira no século XVIII e a situação de miséria, maneiras e necessidades de sobrevivência e resistências, as quais a massa é sujeita até hoje. Posto que, mesmo passados duzentos anos, a luta para sobreviver, entre as exigências da sociedade, é vigorada quase que da mesma maneira dos tempos passados.
Portanto, entre todas as abordagens sobre a crise da individualidade humana, percebe-se que o homem se tornou individual, quando o sistema econômico passou a valorizar mais a sua beleza física e particular. A partir de então, o consumismo aumentou, intensificou-se a necessidade por dinheiro e toda essa crise foi ratificada e fixada por nossa cultura capitalista.
Sendo assim, alguns intelectuais, como o educador Paulo Giraldelli, defendem a origem da individualidade do homem, no momento em que as suas características particulares passaram da consciência para o corpo físico. Isto é, deixamos de sermos rotulados como católicos, comunistas ou facistas, para sermos gordos, belos ou jovens. A maneira como somos julgados ou vistos, na sociedade hoje, é de acordo com o nosso físico e não mais com os nossos ideais e opiniões. E, isso, acarretou no homem como um ser puramente individual e estereotipado por suas condições sociais.
Estas circunstâncias do individualismo humano são confirmadas pelo crescente e compulsivo consumismo que praticamos a cada dia. Quanto maior o nosso poder aquisitivo, maior quantidade de bens materiais consumimos e, assim, maior status e qualificação temos aos olhos da sociedade. Por isso mesmo, verifica-se que somos, historicamente, ativos escravos do capital e, se nada mudar, continuaremos a ser.
No entanto, também somos submetidos à tradição cultural de nossa história. Por exemplo, no filme nacional “Quanto vale ou é por quilo?”, demonstra-se, entre inúmeros aspectos, o paralelo entre a escravidão brasileira no século XVIII e a situação de miséria, maneiras e necessidades de sobrevivência e resistências, as quais a massa é sujeita até hoje. Posto que, mesmo passados duzentos anos, a luta para sobreviver, entre as exigências da sociedade, é vigorada quase que da mesma maneira dos tempos passados.
Portanto, entre todas as abordagens sobre a crise da individualidade humana, percebe-se que o homem se tornou individual, quando o sistema econômico passou a valorizar mais a sua beleza física e particular. A partir de então, o consumismo aumentou, intensificou-se a necessidade por dinheiro e toda essa crise foi ratificada e fixada por nossa cultura capitalista.
REFERÊNCIAS:
Filme: Quanto vale ou é por quilo?
GIRALDELLI, Paulo Jr. Didática e teorias educacionais, 2002.
Filme: Quanto vale ou é por quilo?
GIRALDELLI, Paulo Jr. Didática e teorias educacionais, 2002.
ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO", EM 30 DE MAIO DE 2008.