ARTIGO PUBLICADO PELA PROFª ESP. KARLA O. ARMANI, EM 14 DE OUTUBRO DE 2012 NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS"
15 de outubro, o dia do professor.
Uma profissão que no passado ocupava mais nobre titulação e respeito por parte
da sociedade. Sabe-se que as condições da profissão do “professor” atualmente
são mais delicadas, principalmente no que diz respeito à jornada de trabalho,
salários, titulações e tarefas complementares. Mas, o objetivo deste artigo não
é falar destes problemas (que são demasiados graves), e sim homenagear uma das
mais antigas e importantes profissões do mundo: a do educador.
Nos últimos tempos, as redes sociais
cada vez mais circulam imagens e textos fazendo menção à profissão do professor
como algo negativo e decadente, por conta dos problemas da educação no Brasil.
Estas críticas, na visão do senso comum, em vez de levar à reflexão sobre a
situação do professor, acabam por somente desvalorizá-lo. Porém, muitos se
esquecem que sem o professor não há a formação de nenhum profissional, pois desde
o ensino fundamental ao superior, é necessário a atuação deste. E essa
necessidade não é algo que vale somente para o fim profissional, mas
principalmente à formação do cidadão.
Todo indivíduo formado em alguma
“licenciatura” promete, no dia da formatura, “formar cidadãos”, independente da
área de atuação. E este é o principal papel do professor, é com ele que o aluno
aprende seus direitos e deveres, a transformar a sociedade de acordo com suas
pequenas ações, a viver em comunidade, a conhecer seu espaço, a preservar os
bens públicos, a se reconhecer como pertencente a uma certa identidade coletiva,
dentre outras coisas. Além, é claro, de ser o professor também o responsável
pela aprendizagem nas diversas áreas do conhecimento: ciências humanas, exatas
e biológicas. Sendo importante lembrar que, a cidadania passada pelo professor
não é sinônimo de educação moral, esta é responsabilidade da família.
Desta forma, a presença do professor
em sala de aula é de suma importância para a aprendizagem do aluno afim de que
sempre haja uma “troca” entre os dois, de experiência por parte do professor e
de curiosidade por parte do aluno. Assim, a curiosidade e a vontade de aprender
do aluno é o que move a atividade do professor, que, através de sua experiência,
consegue construir o conhecimento. Às vezes, algumas críticas sobre o futuro
acreditam que um dia a profissão do professor irá acabar, em decorrência da
desvalorização de sua figura perante à sociedade. Mas, se isso acontecesse,
como seriam formados os cidadãos? Como aconteceria a transmissão e a troca de
conhecimentos para com o aluno? Quem iria intermediar esta relação?
O “humanismo” talvez seja a
característica mais presente na profissão do professor, afinal não há maneira
de ensinar e aprender sem o contato com o aluno, a amizade, o companheirismo, o
respeito e a cordialidade. Ensinar, aprender, trocar, formar e construir, são
as ações que o professor mais realiza dentro da sua profissão. Tudo isso,
regado de muito humanismo, ousadia, coragem e determinação, que,
incansavelmente, o professor desperta em si mesmo a cada dia, desde as 6 horas
da manhã. Feliz dia dos professores a todos aqueles, que como eu, se orgulham
de ter a profissão que forma as demais! Congratulações àqueles que acreditam na
educação!
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