ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS" EM 12 DE MARÇO DE 2019 (página 2) PELA PROFª KARLA ARMANI MEDEIROS
Referências e fontes:
MENEZES, Ruy. Espiral: história do desenvolvimento cultural de Barretos. INTEC, Barretos: 1985, p. 186, 203, 336.
LUCIO, Henrique Nunes. A Matriarca da Fortaleza: A Paulina Nunes de Moraes e seus métodos educacionais na cidade de Barretos no início do século XX. (Trabalho de Conclusão de Curso, Licenciatura em História). Faculdade Barretos, 2015.
Link da publicação no site do jornal "O Diário":
http://www.odiarioonline.com.br/noticia/82764/AS-PATRONESSES-DA-ABC
Das 40 cadeiras de patronos da
Academia Barretense de Cultura, somente duas são direcionadas a mulheres.
Grandes mulheres. A cadeira 34 destina-se a perpetuar o nome da conhecida Profª
Paulina Nunes de Moraes. Não diferente à importância, a cadeira 35 imortaliza
Maria Luiza de Queiróz Barcellos, a autora do brasão de Barretos. Ambas
normalistas formadas, professoras, cujas habilidades emaranhavam Educação e
Cultura.
Paulina Nunes de Moraes, nascida em
1878, iniciou sua carreira de professora fundando em São Pedro a “Escola Mista
de Infância”. Mudou-se para Barretos em 1915 com seu marido, o espanhol Manoel
dos Santos Leandro, com quem teve 9 filhos. Aqui, foi reconhecida pela
dedicação a alunos em situações de exclusão por problemas socioeconômicos ou
doenças mentais. Foi importante para a comunidade da Igreja Nossa Senhora do
Rosário, onde foi catequista e benfeitora desde à época em que a igreja ainda
era uma capelinha. Atuava, sobretudo, diante à população mais pobre que vivia
no Bairro “Outro Mundo”, (depois Fortaleza), inclusive sendo reconhecida pela
igreja como a “Matriarca do Fortaleza”. Exerceu a docência por mais de 50 anos!
Maria Luiza de Queiróz Barcellos era
filha do químico e servidor público Nicácio Serafim Barcellos e Maria da
Conceição Queiróz. Foi casada com Aécio do Amaral. Também se formou como normalista,
porém na capital paulista, na conceituada Escola Normal “Caetano de Campos”. Fez
cursos na área de desenho e propaganda em instituições como o Museu de Arte de
SP e o Colégio Santa Marcelina. No ano do centenário de Barretos, 1954, sob o
pseudônimo Lusíada, venceu o concurso de escolha do Brasão da cidade; o qual
até hoje nos figura como símbolo municipal.
Vê-se que, mesmo em tempos e
situações diferentes, as professoras Paulina e Maria Luíza produziram
conhecimento e cultura em vida, além de benefícios à cidade. O que nos mantém
na certeza de que as cadeiras 34 e 35 imortalizam mulheres não só de vultuosas
biografias, mas de grandes obras. Que seja só o começo! (Bibliografia no blog).
Referências e fontes:
MENEZES, Ruy. Espiral: história do desenvolvimento cultural de Barretos. INTEC, Barretos: 1985, p. 186, 203, 336.
LUCIO, Henrique Nunes. A Matriarca da Fortaleza: A Paulina Nunes de Moraes e seus métodos educacionais na cidade de Barretos no início do século XX. (Trabalho de Conclusão de Curso, Licenciatura em História). Faculdade Barretos, 2015.
Link da publicação no site do jornal "O Diário":
http://www.odiarioonline.com.br/noticia/82764/AS-PATRONESSES-DA-ABC
Nenhum comentário:
Postar um comentário