sexta-feira, 1 de maio de 2020

37 ANOS DA ABC

ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS" EM 28 DE ABRIL DE 2020 
(página 2) PELA PROFª KARLA ARMANI MEDEIROS 
            
Era 1º de maio de 1983, na Biblioteca Municipal “Affonso d’E Taunay”, quando um grupo de 20 pessoas se reuniu para fundar a Academia Barretense de Cultura – a ABC. Passados 37 anos, comemorados nesta sexta-feira próxima, incita-se a reflexão da importância da ABC na sociedade barretense.
            São 40 cadeiras na ABC, ocupadas por membros dos diversos segmentos da cultura: literatura, história, artes plásticas, teatro, música, filosofia, educação e ciência. Ao longo desses 37 anos, é visível que os titulares e antecessores dessas cadeiras promoveram atividades ao público barretense de relevância cultural. A História registra isso por reportagens, fotos e os numerosos livros e coletâneas lançados pela ABC.
            Todavia, é preciso destacar a peculiaridade da Academia perante a cidade, edificada por sua ação à cultura e à história local. A começar pelos patronos e patronesses; escolhidos por contribuírem ao desenvolvimento cultural de Barretos. Nenhuma outra academia no Brasil possui os 40 patronos da ABC, fator que demonstra o compromisso da Academia em estudar e disseminar o “ser barretense”. Com a menção aos patronos e a imortalização de suas obras, a ABC conseguiu não só se fazer presente a partir de 1983 com seus projetos de cultura, bem como retomou (e retoma) a todo instante o passado de Barretos através de seus principais personagens. Dinamizou a cultura no tempo. É função da ABC edificar o nome do grandioso Jorge Andrade, perpetuar as poesias de José Dias Leme, Silvestre de Lima, Nidoval Reis e outros tantos, contar à cidade sobre as obras da Profª Paulina N. de Moraes, reviver o jornalismo de Xavier de Almeida e Emílio J. Pinto; e assim por diante. Aquém dos membros, imortais são os patronos!
            É certo que a contribuição da ABC a Barretos se dá pela cultura de papel, palco, pincel e sons. Mas, para além disso, é sobretudo em Barretos que mora o interesse da ABC, na cultura de seu povo; do passado e do presente. Viva!

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