ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS" EM 28 DE ABRIL DE 2020
(página 2) PELA PROFª KARLA ARMANI MEDEIROS
São 40 cadeiras na ABC, ocupadas por
membros dos diversos segmentos da cultura: literatura, história, artes
plásticas, teatro, música, filosofia, educação e ciência. Ao longo desses 37
anos, é visível que os titulares e antecessores dessas cadeiras promoveram
atividades ao público barretense de relevância cultural. A História registra
isso por reportagens, fotos e os numerosos livros e coletâneas lançados pela
ABC.
Todavia, é preciso destacar a
peculiaridade da Academia perante a cidade, edificada por sua ação à cultura e
à história local. A começar pelos patronos e patronesses; escolhidos por
contribuírem ao desenvolvimento cultural de Barretos. Nenhuma outra academia no
Brasil possui os 40 patronos da ABC, fator que demonstra o compromisso da Academia
em estudar e disseminar o “ser barretense”. Com a menção aos patronos e a
imortalização de suas obras, a ABC conseguiu não só se fazer presente a partir
de 1983 com seus projetos de cultura, bem como retomou (e retoma) a todo
instante o passado de Barretos através de seus principais personagens. Dinamizou
a cultura no tempo. É função da ABC edificar o nome do grandioso Jorge Andrade,
perpetuar as poesias de José Dias Leme, Silvestre de Lima, Nidoval Reis e
outros tantos, contar à cidade sobre as obras da Profª Paulina N. de Moraes,
reviver o jornalismo de Xavier de Almeida e Emílio J. Pinto; e assim por
diante. Aquém dos membros, imortais são os patronos!
É certo que a contribuição da ABC a
Barretos se dá pela cultura de papel, palco, pincel e sons. Mas, para além
disso, é sobretudo em Barretos que mora o interesse da ABC, na cultura de seu
povo; do passado e do presente. Viva!
Nenhum comentário:
Postar um comentário