Neste ano, a Semana Farroupilha teve como tema “Nossos Símbolos: Nosso Orgulho!”. Em vista disso, a idéia dos organizadores foi a de valorizar e divulgar os símbolos oficiais e não-oficiais da Farroupilha, trazendo reconhecimento também para os aspectos históricos das pequenas cidades. Além disso, para demonstrar o autêntico orgulho que os gaúchos têm de sua história, a iniciativa estimula os estudos destes símbolos em todas as ocasiões possíveis, como por exemplo: nas escolas.
Pois bem, a partir deste belo exemplo que os gaúchos nos deram, como indivíduos práticos preocupados com a preservação da memória de sua região, podemos perceber como é importante o reconhecimento de um Patrimônio Cultural, seja ele através de símbolos, documentos, objetos ou até arquitetura. Tudo aquilo que caracterizou culturalmente uma época, seja de qualquer classe social, é considerado como herança histórica e deve ser estudado e conservado por nós, ditos cidadãos!
Na perspectiva econômica, uma cidade que preserva seu Patrimônio, mostra-se atraente para o setor turístico. E, com o aumento do turismo, a economia da cidade cresce com certa intensidade. Ainda mais, cria-se uma identidade cultural para o local, fazendo com que a população reconheça seu próprio espaço, se identifique e o preserve.
Por fim, há de se ressaltar que a história de uma cidade se constrói em capítulos, e que estes capítulos são feitos através das leituras que temos da mesma cidade. Por exemplo, nós “lemos” a urbanização histórica através de seus prédios arquitetônicos, e por isso eles devem ser preservados e não demolidos! Mas, isso só acontece se houver sensibilidade da população. Portanto, fica o apelo para os educadores, que trabalhem estas questões de “Memória” e “Preservação” com os jovens, para que possamos depois contar nossa própria história independentes de vitórias ou derrotas, assim como os gaúchos.
REFERÊNCIAS:
www.semanafarroupilha.com.br
Palestra do Mestrando Antônio Netto Júnior, na “Semana de História” da Fafibe.
OBS: Grande abraço para meu amigo “Gaúcho” Rodrigo de Moura.