ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS" EM 19 DE AGOSTO DE 2020 (página 2) PELA PROFª KARLA ARMANI MEDEIROS
Neste 19 de agosto comemora-se o Dia
do Historiador no Brasil, desde 2009. Mesmo ano em que foi iniciada a
tramitação do projeto de lei que regulamenta a profissão de “historiador” no
Brasil. Lei que perpassou 11 anos até ser aprovada no Senado, com algumas
alterações na redação, mas foi vetada pela atual presidência da República. Utilizando
da democracia e das instituições republicanas, a sociedade e as associações de
História, representadas pela ANPUH, se mobilizaram e conseguiram a derrubada do
veto pelo Congresso Nacional. Câmara e Senado fizeram valer a democracia aprovando
o projeto, que a partir de então segue à sanção presidencial; a qual, agora,
espera-se maior seriedade à voz da classe de trabalhadores da História.
A lei basicamente regulamenta a profissão de historiador àqueles formados em História, assim como aos titulares de Mestrado e Doutorado na área, e para os profissionais de setores correspondentes que trabalhem como historiadores há 5 anos. Essa última condição amplia o perfil do profissional, o que não direciona corporativismos, nem “reserva de mercado”, não restringindo o ofício aos que já trabalham na área, mesmo não formados. A intenção da regulamentação é criar um perfil ao historiador de modo que ele tenha suas funções de trabalho conhecidas e ampliadas (em pesquisas ou no campo da cultura), atraindo novos profissionais na escolha desta profissão, assim como permitir as aprovações em concursos.
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