ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS" EM 29 DE SETEMBRO DE 2020 (página 2) PELA PROFª KARLA ARMANI MEDEIROS
| Maria Ignez de Ávila Jacintho no primeiro ano de seu mandato como vereadora à Câmara de Barretos. (Fonte: Jornal O Diário, 7/6/1973, p. 1 - Arquivo do Museu "Ruy Menezes"). |
Neste contexto, chama a atenção a
quantidade notável de mulheres pleiteando vagas no Executivo e Legislativo.
Esse é um quadro de grande avanço na política, que precisa ser ainda ampliado
nas eleições futuras. Será uma efetivação da democracia. O interessante é o
discurso empolgante de determinadas candidatas, especialmente as aspirantes à
edilidade. Discursos que enquadram a participação feminina nos diversos
segmentos da sociedade. As candidatas se comprometem em usar a política a favor
da igualdade e de ações efetivas em seus campos específicos de atuação. Certamente,
a eleição de mulheres como vereadoras proporcionará olhares edificantes a
políticas públicas essenciais quanto a trabalho, legislação, proteção, renda,
independência, direitos, saúde, maternidade, amamentação, cuidados, instrução,
etc.
Pela movimentação já sentida nas redes sociais, as mulheres estão à frente com olhares certeiros e discursos decisivos. As cadeiras da Câmara provavelmente serão ocupadas por boa parte delas, afinal o Brasil cada vez mais se movimenta neste sentido. Em Barretos, a primeira vereadora eleita foi Maria Ignêz de Ávila Jacintho; atuante em duas legislaturas: 1973-1976 e 1977-1983. Apesar do voto feminino ter sido aprovado em 1932, precisou mais de 40 anos para a cidade ter uma representante mulher na política. E muito bem posicionada, inclusive. Depois dela, a Câmara contou com somente 7 mulheres vereadoras até o momento. É visível que a hora dessa representatividade de fato acontecer, chegou. É agora.
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