terça-feira, 28 de setembro de 2010

O PÃO NOSSO DE CADA DIA




            O alimento que está sempre presente na mesa da família brasileira é o pão, seja no início ou no fim do dia, nas refeições dos estudantes, das crianças ou mesmo no local de trabalho; o pão é parte da cultura brasileira, do nosso cotidiano. O pão fez parte da história da humanidade em várias civilizações e foi apreciado por diversas culturas que fizeram dele representações como alimento sagrado, salário, diversão e muitos outros símbolos.
            A prática agrícola mais comum entre as primeiras civilizações da Antiguidade Oriental, Mesopotâmia e Egito, era a produção de cereais como o trigo e a cevada. Em cerca de 4000 a.C, no Egito, apareceram os primeiros relatos sobre a produção do pão, através da mistura assada de farinha de trigo, água, sal e um pouco de fermento. O processo de fermentação demorou a ser dominado, mas, quando isso aconteceu, os egípcios começaram a inventar novas receitas para o pão, comendo-o assado com frutas como o figo e tâmaras. Os felás (camponeses) que viviam às margens do Rio Nilo, conseguiam cultivar o trigo através de safras regulares e isso logo facilitou a exportação do excedente de produção ao Mediterrâneo. Foi assim que os gregos, os romanos e toda a Europa conheceram o trigo e a arte de fermentar o pão, espalhando-se por todas as partes do planeta.    
            A expressão “o pão nosso de cada dia”, pode nos dizer muito além do que aparenta, ela também remete à luta de muitos trabalhadores que desde a Idade Antiga entregaram o suor de seus trabalhos em troca de pão. Nos tempos da Antiguidade, especificamente no Egito, o salário dos trabalhadores era nada mais do que três pães e duas canecas de cerveja ao fim do dia! E há quem diga que a primeira greve existente na história da humanidade aconteceu nesta época, quando trabalhadores egípcios se recusaram a voltar a trabalhar, pois, os patrões não lhes pagaram seus pães.
            Outros acontecimentos históricos envolvendo o pão podem ser vistos no período da Antiguidade, como exemplo, o relato bíblico onde Jesus Cristo consagra o pão como o “pão da vida” e o distribui a seus apóstolos transformando o alimento na representação de sua própria carne. Quando chegou à Europa, o pão encontrava-se também em cultos oferecidos à deusa grega Deméter, ou Ceres na mitologia romana, deusa do interior da terra “a mãe que faz crescer o povo”. Ainda mais, os romanos utilizaram o pão como um símbolo político, instituindo a política do “pão e circo” na tentativa de controlar a população trabalhadora e faminta através da distribuição do pão e do entretenimento com as lutas dos gladiadores.
            Enfim, tantas outras passagens históricas envolveram o pão e suas representações simbólicas ao longo das transformações culturais das antigas civilizações até os tempos atuais. O interessante é notar que hoje consumimos e aderimos à prática da alimentação do pão com muita naturalidade, mal sabíamos que o pão fez parte de vários acontecimentos históricos e atravessou processos culturais significativos até se intensificar como um hábito alimentar em nosso cotidiano.

REFERÊNCIA: Revista “Aventuras na História” / out. 2010.

ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO" (BARRETOS/SP)  EM   24 DE SETEMBRO DE 2010.

O VOTO COMO UM DIREITO E DEVER



“Pior que tá, fica sim!”
(Novo ditado popular)

            Dias atrás um aluno do 6º ano me perguntou: “Professora, porque a Grécia Antiga está tão presente em nossos dias?”.  Ele estava se referindo às palavras de origem grega, a arquitetura neoclássica que ainda está presente em alguns prédios antigos do centro de Barretos, a política “democrática” em que vivemos e que tanto esta sendo discutida neste período pré-eleitoral e tantas outras coisas que sutilmente nos lembram a Grécia Antiga.  É muito produtivo fazer um diálogo entre os tempos passados e o nosso presente, uma vez que isso nos oferece visões sob diferentes ângulos de um assunto atemporal.
            Nesse sentido, o principal assunto que é estudado na Grécia Antiga é o surgimento da democracia na pólis de Atenas. A democracia em Atenas surgiu de um modo interessante, onde as novas classes sociais emergentes protestavam as condições limites de sua participação política. Em conseqüência, após várias reformas políticas, foram criadas algumas associações onde os próprios cidadãos elaboravam e votavam em suas leis. No entanto, o conceito de “cidadão” excluía a maioria da população, ou seja, somente 10% dos homens gregos tinham direitos políticos. Mesmo nestas condições, a política grega era considerada uma “democracia direta”, pois seus cidadãos tinham o contato direto com suas leis e seus direitos.
            Com o passar dos tempos e o crescimento da população, a forma política da democracia se transformou em “representativa”, onde o povo tinha o direito de escolher seus representantes através do voto. É claro que esse direito de votar também foi modificado de acordo com as épocas históricas, isto é, o voto no século XIX não é o mesmo que no século XXI, posto que, no Brasil, a própria Constituição Republicana vem sendo alterada desde seu surgimento em 1891.
            O que os gregos da Idade Antiga poderiam pensar sobre a democracia representativa? Será que conseguiriam imaginar uma democracia onde os cidadãos não decidem diretamente sobre suas necessidades, leis, direitos e deveres?
            É certo que não podemos julgar uma época com os olhos de outra, afinal na Idade Antiga a mentalidade cultural e a sociedade eram outras, muito diferente da nossa realidade. Mas, mesmo com todas estas diferenças entre épocas, poderíamos aprender algo bem simples com os gregos para usarmos nestas eleições atuais: mesmo não decidindo diretamente em nossas leis, projetos, direitos e deveres, o poder e a representatividade de nossa decisão está na importância que atribuímos ao nosso direito de votar, pois, se ser cidadão é cumprir nossos direitos e deveres civis e políticos, que façamos isso da maneira mais séria e digna possível! Pensemos.

ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO" (BARRETOS/SP) EM  17 DE   SETEMBRO DE 2010.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

OS DESFILES DE 07 DE SETEMBRO: PORQUE NÃO?



 “Lembrai que em cada um de vós vive e palpita um pedaço da pátria”
(Ginásio e Escola Normal “Maria Auxiliadora” em desfile cívico na década de 50)

            Mais um “7 de setembro” se passou em comemoração da “Independência” do Brasil proclamada pelo Imperador Dom Pedro I em 1822. Algumas cidades ainda mantêm a tradição do Desfile Cívico para exaltar a data nacional, entretanto, a composição dos desfiles atuais é muito distinta dos desfiles das épocas passadas. Assim sendo, a cidade de Barretos também passou por épocas onde uma das principais comemorações do ano eram os desfiles de “7 de setembro” ou o aniversário da cidade.
            As décadas de 30, 40, 50 e 60 constituíram um período de forte nacionalismo no Brasil, e a maneira mais “solene” de expressar tamanha “honra” pela pátria era compondo exuberantes desfiles cívicos, que demonstravam a fidelidade, a ordem, a temência, o respeito e, sobretudo, o “reconhecimento” dos grandes vultos políticos da pátria. Nesse sentido, figuras como Dom Pedro I, Getúlio Vargas, Duque de Caxias e José Bonifácio sempre apareciam nos desfiles como verdadeiros anfitriões da pátria amada brasileira.
            Em Barretos não foi diferente. As expressões nacionalistas manifestadas de vários jeitos exclamavam por si só o patriotismo na pacata cidade, que, organizava sérios desfiles para representar o civismo barretense. A principal fonte histórica para estudar esta época são as fotografias dos desfiles, que hoje fazem parte do acervo iconográfico do Museu “Ruy Menezes”, e a história oral dos barretenses que viveram este período. Nas fotografias vê-se que faziam parte dos desfiles as escolas e algumas associações da cidade, tais como o Tiro de Guerra, a antiga Acirb, as colônias japonesas e árabes, os grêmios estudantis e muitos outros.
            Os alunos apresentavam-se sempre em fila, uniformizados, cantando e tocando na fanfarra; e há quem diga que só tocava na fanfarra quem tinha notas altas na escola (acreditem se quiser, mas muitos alunos se empenhavam na escola para em troca tocar na fanfarra do desfile). O desfile muitas vezes terminava em frente ao Paço Municipal (atual Museu), na Praça Francisco Barreto, para os munícipes e os alunos ouvirem o pronunciamento de alguma autoridade. As fotografias revelam também homens soltando fogos, desfile de tratores, anúncios de filmes do Cine-Éden e homens fantasiados de Pedro I. As meninas do Ginásio “Maria Auxiliadora” demonstram organização e beleza com seus uniformes de saia plissada preta, gravata, blusa branca e boina no cabelo, cantando em coro às ordens do maestro no centro da Praça.
            Enfim, muitos episódios interessantíssimos aconteciam nos desfiles cívicos em Barretos, que mesmo sendo muitas vezes utilizados para fins exclusivamente políticos, fizeram parte da nossa história. E as perguntas que não querem calar são: E porque não continuar? Porque temos que acabar com os desfiles cívicos? Porque não produzir um desfile baseado na realidade hoje? Porque não revelar a nossa própria história através dos desfiles? Porque não?

ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO" (BARRETOS/SP), EM 10 DE SETEMBRO DE 2010.

sábado, 4 de setembro de 2010

O AROMA DO CAFÉ NA HISTÓRIA


             Caro leitor, qual é a primeira bebida que você toma logo pela manhã? Se você respondeu café, significa que você está entre a maioria dos brasileiros que adotaram esta bebida cotidianamente em suas vidas. Seja por lendas ou por relatos históricos, a verdade é que o nosso bom e velho cafézinho já foi portador de várias faces e nomes, dentre eles, gahwa para os árabes, “vinho da Árabia”, “licor do Oriente” e “licor dos trópicos”. Mas, como tudo isso começou...?
            Há muito tempo, os homens recorreram às lendas para explicar seus hábitos culturais e isso não foi diferente com o café. Algumas lendas são contadas sobre sua origem, mas a que se predomina é a lenda do pastor Kaldi. Segundo a tradição oral, a descoberta do café aconteceu aproximadamente no século III d.C na região do sudoeste da Etiópia, quando o pastor de cabras, Kaldi, percebeu que seus animais estavam um tanto agitados e despertos do que o costume. Kaldi, aflito por não saber o motivo do comportamento de seus animais, acreditava que poderia ser causas sobrenaturais ou reações de umas frutinhas que suas cabras estavam comendo de uns arbustos. Resolveu, então, provar ele mesmo da estranha frutinha e verificou que ele também sentia mais energia que o normal. Em seguida, Kaldi e sua esposa levaram os grãos da curiosa planta para os monges e, estes, jogaram os grãos no fogo, pois, acreditavam ser “obra do demônio”. Entretanto, o agradável aroma exalado pelos grãos enquanto eram torrados chamou a atenção dos demais monges e, por isso, acabaram por aceitá-lo, já que aquilo não teria um perfume tão bom vindo do inferno! Depois de recolhidos, os grãos torrados foram esmagados e fervidos em água, e esta “poção” agradou mais ainda os monges, uma vez que, além de ter um gosto bom, os deixavam mais acordados para as rezas.  
            Historicamente, as plantações de café surgiram na Arábia, chegou na Europa no século XVI, e, depois de passar pela América Central, o Brasil estava sedento por esta novidade...
            O modo com que o café chegou ao Brasil é ainda revisto por alguns historiadores brasileiros, mas, o documento oficial a respeito data de 1727, onde o Governador do Grã-Para, querendo roubar mudas de “caffe” da Guiana Francesa, incumbiu a seguinte missão ao Sargento Francisco de Mello Palheta: “...se acauzo entrar em quintal ou jardim ou rossa ahonde houver Caffee com pretexto de provar alguma fruta, verá se pode esconder algum par de graons com todo o disfarce e toda cautella”. Alguns artigos contam que Palheta trouxe “clandestinamente” o café para o Brasil, assim como lhe foi pedido, mas, segundo o relato de um antigo historiador, Palheta teria seduzido a mulher do governador da Guiana-Francesa e, assim, conseguido algumas mudas de café para o nosso país. Que belo “Dom Juan” foi Dom Palheta hein?!
            E assim o café chegou até nós, seja na pequena vila de Kaldi, ou pelos encantos de “Dom” Palheta, o fato é que o envolvente aroma do café atravessou todas as fronteiras, driblou as diferentes culturas e encanta a todos os brasileiros nos melhores momentos do dia.

REFERÊNCIAS: www.territoriocafe.com e trabalho acadêmico da Grace Barth
ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO"(BARRETOS/SP), EM 03 DE SETEMBRO DE 2010. 

OS NOSSOS 156 ANOS!


            Nesta semana Barretos completou seus 156 anos de fundação e é neste momento que os barretenses tendem a olhar ao passado e perceber quantas conjunturas históricas passaram a cidade neste um século e meio de oficial fundação. 156 anos pode parecer pouco se pensarmos em contextos históricos a níveis mundiais, mas, se refletirmos quais os contextos históricos que a micro-história de Barretos viveu paralelamente a macro-história do Brasil, veremos que fizemos parte de uma longa história junto à história paulista. Disputas por terras, concessões políticas, competições partidárias, migrações, censuras jornalísticas, estratégias de urbanização, arquiteturas condicionadas pela posição social, lutas de trabalhadores grevistas, alianças com governos ditatoriais e ao mesmo tempo revolta contra a ditadura, participação em guerras mundiais, crescimento industrial, e em contrapartida a manutenção do setor agrário; enfim, tudo isso e muito mais a cidade passou nestes 156 anos. Para os barretenses terem noção de como nossa história é densa, podemos destrinchar parte dessa história, assim, como se fossem breves pinceladas de um quadro que ainda está sendo preparado...
            A começar pela própria fundação que aconteceu no Período Imperial, onde Francisco José Barreto e sua família, sertanistas de Minas Gerais, aceitaram o desafio de abrir em picadas o norte do sertão paulista em busca de terras para viver. E assim foi o Período Imperial em Barretos, com a população caipira e religiosa da Vila do Espírito Santo dos Barreto vivendo em pequenas fazendas envoltas a Capela do Divino Espírito Santo e com alguns líderes políticos que logo migraram para cá dando vivas a “Sua Majestade”. Este quadro se transformou na transição do século XIX para o século XX, onde a República iniciou algumas mudanças na mentalidade dos habitantes da, agora, cidade de Barretos. Passamos a ter imprensa em 1900, Paço Municipal em 1907, Grêmio Literário em 1910, luz elétrica em 1911, Casa de Caridade (funcionando como hospital) em 1911, teatros em 1913, dentre outros.
            Entre inúmeros episódios, tivemos na década de 20 a “revolução” do Capitão Filogônio e a visita do escritor tão famoso da época Coelho Neto. Na década de 30, tivemos mais de dez mandatos diferentes no cargo de prefeito, e os admiradores do Presidente Getúlio Vargas o homenageava com sua fotografia colocada ao meio das salas de convenções. A década de 40 florescia com o Cine-Barretos, mas preocupava-se com os barretenses combatentes da 2ª Guerra na Itália. Os anos dourados invadiram a cidade com o “foot” em frente à fonte luminosa da Praça Francisco Barreto. Na década de 60 tinha até prefeito utilizando a “vassourinha” do Jânio Quadros como propaganda política. Neste período até os anos 80, vivemos o período ditatorial, mas coisas boas também aconteceram por aqui, como a fundação de escolas e grupos teatrais.           
            Barretenses, mesmo com tão poucas linhas, perceberam quão forte são os nossos 156 anos? Quantos mistérios ainda precisamos desvendar? Então, convido a todos a continuar fazer parte desta história, uma história que começou com um Chico Barreto e que perpetua com os seus descendentes, nós, os barretenses. Parabéns Barretos!

ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO" (BARRETOS/SP), EM 27 DE AGOSTO DE 2010.

EXPOSIÇÃO “TRIBUTO A BEZERRINHA”


            O vento gelado finalmente chegou a Barretos e o clima de agosto revigora nas emoções dos habitantes do Chão Preto. Junto com os bons ventos de agosto, encontrou-se também por aqui muita inspiração e isso rendeu aos barretenses belíssimas homenagens que inauguraram a semana da Festa do Peão como um “despertar” à cultura local. Refiro-me à Exposição “Tributo a Bezerrinha” sediada pelo Museu “Ruy Menezes” que ficará exposta até o dia 29 de agosto e depois irá para as escolas.
            Foi fantástica a ideia de relembrar a trajetória de vida de um barretense tão distinto quanto foi Bezerrinha, não só pelas criativas composições musicais que retratavam tão bem Barretos, o personagem do peão de boiadeiro e muitos outros temas, bem como pelas curiosas passagens de sua biografia. Entre elas, uma parte em destaque na Exposição, foi a participação de Bezerrinha na Segunda Guerra Mundial em 1945 com o cargo de “Serviço de entretenimento de tropa”, ou seja, sua função era tocar e compor músicas aos soldados. Convenhamos, caros leitores, seu talento serviu de aconchego e até “alegria” em meio à tristeza de uma guerra mundial, então, podemos imaginar como Bezerrinha foi importante neste momento histórico.
            Outra passagem interessante da biografia do compositor barretense foi referente à música “Perfil de São Paulo”. Conta-se que o cantor Agnaldo Rayol, na década de 60, ao gravar um disco para o Presidente da República Costa e Silva pediu ao mesmo que escolhesse suas músicas preferidas, logo, a primeira resposta do Presidente foi “Perfil de São Paulo”! São muitos os casos curiosos contados por amigos e pela família de Bezerrinha, principalmente em relação aos prêmios renomados recebidos em festivais musicais e em memória da participação da 2ª Guerra Mundial, como a “Chave de São Paulo” recebida pelo prefeito da capital na época Mario Covas.
            O destaque da noite que inaugurou a Exposição foi a D. Lygia Bezerra de Menezes, esposa de Bezerrinha, e a mesma Lygia que carinhosamente o compositor marcou o nome em sua marmita quando se encontrava na 2ª Guerra Mundial. Sim, a história da marmita que tanto é contada nas monitorias do Museu e arranca suspiros das pessoas apaixonadas, veio à tona e emocionou todos os convidados. Muitos amigos e familiares estiveram presentes na ocasião para prestigiar os painéis da Exposição e a linda obra que o artista Renato Amisy pintou inspirando-se na música “Festa do Peão” popularmente conhecida como “Vento Gelado”.
            A equipe do Museu Ruy Menezes a nossa gratidão e os parabéns pela iniciativa de resgatar, mais uma vez, a memória de um barretense que ficou conhecido não só pelas passagens de sua biografia, mas por todo o contexto em que pode somar a sua vida com os longos passos da história. Aos barretenses fica a expectativa e o convite de engrenar-se neste contato cultural que nos foi oferecido e valorizar sempre o incentivo à nossa própria história.     

ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO" (BARRETOS/ SP), EM 20 DE AGOSTO DE 2010.