domingo, 14 de junho de 2009

DO LIVRO, UM PRÍNCIPE...



A menina, desde muito menina, sonhava com um Príncipe Encantado que sempre ouvira falar nas estórias de contos de fadas. Um príncipe que não fosse parecido com os galãs da Rede Globo, que não tinham o autêntico olhar de um “Romeu” apaixonado, mas um príncipe como a descrição de Antônio Maria, no conto “O café com leite dos amantes”. Dizia assim: Para os chamados "grandes homens"a mulher é sempre uma aventura (...). É melhor ser-se um "pequeno homem”. (...) O homem só tem duas missões importantes: amar e escrever à máquina. Escrever com dois dedos e amar com a vida inteira. A menina cresceu e, mesmo o mundo real não sendo encantado, imaginava que um dia poderia encontrar seu príncipe, mas que não tivesse o trágico destino de Romeu e nem a triste vaidade dos príncipes dos contos de fadas infantis. [Exigente não?].
O menino? Bem, o menino não se importava muito com isso, gostava mesmo era de vídeo-game, desmontar aparelhos eletrônicos, ler enciclopédias de História e Ciências, comer as delícias preparadas pela avó e escutar as histórias de futebol vividas pelo avô. Entretanto, algumas vezes confessava baixinho em seu próprio pensamento que seria interessante encontrar, no futuro, alguém que lhe completasse, afinal tinha como melhor exemplo a vida e o amor de seus avós. Talvez alguém que gostasse de Star Wars. [Também exigente não?].
Foi então que, passados vários anos, os dois se encontraram! [Leitores, acalmem-se, o primeiro encontro foi virtual]. A primeira impressão foi um choque, pois os dois faziam aniversário no mesmo dia 07 do mês de outubro, porém, com a diferença de sete anos. “Seria o destino?”, era o que pensavam. Trocavam palavras por horas e horas no mundo virtual, até que ele tomou coragem e a chamou para sair, e ela alegremente aceitou. O convite foi magistral. Encontraram-se pessoalmente no fabuloso Teatro Pedro II e assistiram uma peça teatral de comédia. Encantaram-se. Apaixonaram-se.
A menina sentia que o menino era o tal príncipe encantado, eram impressionantes suas afinidades. [Suspiros...]. O menino encontrou a outra metade da laranja, “como vovô e vovó”. Parafraseando Clarice Lispector, “Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante”. O tempo verbal saiu do passado e agora entra no presente: o conto de fadas saiu dos livros e tornou-se realidade e, hoje, “estão” sendo felizes para sempre!
Esta é a nossa cintilante história de amor, meu Bruno, meu Príncipe. Seu sorriso e o entrelaçar de nossas mãos, me fazem entender o motivo que o amor brilha todos os dias em meu pensamento e encantadamente faz bater meu coração. Te amo com a vida inteira! Feliz Dia dos Namorados. Sua Princesa.


ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO" (BARRETOS/SP), EM 12 DE JUNHO DE 2009.

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