ARTIGO PUBLICADO PELA PROFª ESP. KARLA O. ARMANI MEDEIROS, EM 8 DE MAIO DE 2018, NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS", PÁGINA 2
“Em formato de album illustrado, vem de
apparecer este interessante e bem lançado trabalho sobre o prospero
municipio de Barretos. [...]. A uberrima zona barretense, com os seus homens, a
sua historia, o seu commercio, a sua industria e tudo que lhes diz respeito,
mereceram cuidadas referencias. E, além disso, innumeras são as nítidas
photogravuras do texto, as quaes contribuem grandemente para maior beleza e
valor da monografia”. (Correio Paulistano, 17/8/191, p. 3,
grafia da época).
A
citação do jornal paulistano de 100 anos atrás talvez não esperasse uma “republicação”
no futuro. Porventura, o jornalista não imaginava que suas palavras narravam
uma das mais importantes fontes históricas sobre Barretos: o “Álbum Aspectos de
Barretos”, escrito em 1918, por Absay de Andrade.
Registrar
sobre a história, cultura, política, sociedade e economia de uma cidade não é
tarefa somente de historiadores e nem prática encontrada só em jornais. Os
centenários anos de Barretos já foram marcados em vários livros, álbuns e
jornais. Mas neste mês, em especial, trataremos dessa publicação importante
sobre nosso município e o estado paulista. A intenção é escrever sucessivos
artigos analisando o álbum como ele merece: como fonte histórica, e não como
mero receptáculo de informações sobre a época.
Pelo jornal citado acima neste artigo, é possível perceber
que se tratava de um álbum repleto de assuntos diversos sobre Barretos naquele
ano de 1918, além de belas fotografias do centro de nossa cidade; a qual na
época passava por período de relativa prosperidade econômica em função da
pecuária. Inclusive, muitas fotografias deste álbum eram formosos cartões
postais de edifícios particulares, instituições e praças. E tais cartões, alguns
pertencentes ao acervo do Museu “Ruy Menezes”, são até hoje usados em trabalhos
acadêmicos e literários, exposições culturais e exibições públicas.
Depois
da apresentação do jornal apontado de 1918 e deste que você lê em 2018, ficam as
questões: o que o álbum trata? Por qual motivo foi escrito? Quem era esse
autor? Pois bem, estes serão os assuntos para os próximos artigos. Aguardem!
Fontes: Arquivos do Museu Ruy Menezes e da Biblioteca
Nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário