terça-feira, 1 de maio de 2018

OS IMORTAIS 35 ANOS DA ABC

ARTIGO PUBLICADO PELA PROFª ESP. KARLA O. ARMANI MEDEIROS, EM 1º DE MAIO DE 2018, NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS", PÁGINA 3 
Logo da ABC (imagem do facebook oficial da ABC)


“Aqui temos inestimáveis valores artísticos, que viviam esparramados, sem que haja congraçamento, sem uma entidade para regularizar essas situações. Por isso, considero um grande esforço a criação da ABC” (Ruy Menezes, O Diário, 6/5/1983, p.1).

            E lá se foram 35 anos destas palavras do jornalista Ruy Menezes saudando a criação da Academia Barretense de Cultura; aniversariante de hoje! Palavras proferidas por um de seus fundadores, os quais, em 1983, uniram-se em torno da fundação de uma academia que de fato transitasse todos os verbos que a cultura merecia: promover, disseminar, difundir, alcançar, realizar! E conseguiram! Pois seus fundadores não eram apenas intelectuais, mas sim promotores e receptores de saberes, de arte, de reflexão!
            Desde o início do século XX, Barretos se mostrou uma cidade inquieta por cultura, fosse por eventos com esse viés, teatros ou agremiações e grupos geradores de debates filosóficos e artísticos. Mas uma Academia, mesmo, só foi de fato concretizada naqueles anos 80, quando os fundadores da ABC perceberam que nossa terra tinha muito mais a oferecer e a estudar sobre cultura. Afinal, como não criar uma academia numa cidade em que viveram ícones como Euníce Spíndola, Jorge Andrade, Silvestre de Lima e tantos outros? Seria uma injustiça com a própria história de Barretos não existir uma instituição que de fato imortalizasse a obra de tantos imponentes personagens dos saberes culturais.
            Assim nasceu a ABC, com a difícil missão de manter vivo o legado de seus 40 de patronos (homens e mulheres). E mais! Ir além, atuando como veículo para seus membros pensarem e promoverem novas formas de alcance da cultura, de modo que todos os saberes (e sabores) da arte, da ciência e do conhecimento sempre estivessem presentes no cotidiano dos barretenses. Desta forma, a ABC se mantém (muito!) ativa com as dezesseis edições do Concurso Nacional de Contos “Prêmio Jorge Andrade” e suas seis coletâneas com os melhores contos, o grande acervo da Pinacoteca Poética e da Biblioteca “Olivier. W. Heiland”, além de suas atividades constantes de lançamento de livros, palestras, cinema comentado, exposições, os saraus “Arte dando Canja”, dentre muito mais.
Imortais não são somente as obras dos patronos e acadêmicos da ABC, imortais são as alegrias e reflexões promovidas pela Academia ao povo de Barretos. Imortais são os anos de tamanha dedicação àquilo que torna a humanidade mais evoluída: a cultura.  

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