ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS" EM 28 DE MAIO DE 2019 (página 2) PELA PROFª KARLA ARMANI MEDEIROS
Na
memória dos barretenses encontra-se a figura do Profº Perini, residente em
Barretos tempo suficiente para se eternizar na história cultural da cidade.
Primeiro ocupante da cadeira 23 da Academia Barretense de Cultura, cujo patrono
é Nidoval Reis, João Cornélio Perini encontra-se presente pelas ações da ABC, assim
como nas estantes da Biblioteca Municipal “Afonso d’E Taunay” e da Biblioteca
“Olivier W. Heiland” da ABC, as quais sustentam grande acervo de seus nove
livros.
Convite da ABC para o lançamento do livro póstumo do Profº Perini |
Nascido em Pirangi, em 14/9/1943,
Perini formou-se em Direito e Pedagogia, e trabalhou como professor, diretor de
escola e supervisor de ensino. Escreveu livros e artigos a jornais locais,
mesclando crônicas, poemas e outros textos. A Filosofia era sua fonte de estudo
e produtora de pensamentos. Faleceu em 6/5/2004.
Sua imortalidade já era garantida
por seus livros, sempre revisitados por escritores de Barretos. Porém, o
lançamento de mais uma obra de sua autoria (póstuma, organizada por sua filha
Raquel) garantiu novos olhares sobre suas reflexões, além de estender a
filosofia, por ele ensinada, às gerações contemporâneas. Trata-se do livro “Talassofia: a sabedoria do João para
encontrar caminhos no mar da vida”, que neste 30 de maio será lançado na ABC,
com a presença da sua esposa Cleide F. Perini.
Na obra, “talassofia” vai além da
alusão literal do termo; trata-se do mar da vida; escalando a existência, o
humanismo e o conhecimento. Nas 172 páginas, navegamos em textos escritos entre
1999 a 2003, com temáticas sobre a vida, felicidade, infelicidade, verdade,
amizade, Deus; afora cartas interessantes a Sócrates, Saint-Exupéry, José de
Anchieta; diálogos com seu cachorrinho Pig; etc. São textos munidos em
profundas leituras sobre filósofos e pensadores. Um intenso conflite à
reflexão.
Se “a vida não é curta. tudo vem e vai e torna a vir. a vida é uma fênix,
renasce de si mesma” (p. 53), então entendemos como Perini voltou a nós:
pela imortalidade de sua escrita. Sua “pena” vive e a cadeira 23 também.
Link da publicação no site do jornal "O Diário":
Artigo original do jornal "O Diário", 28/05/2019, p. 2:
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