segunda-feira, 11 de maio de 2009

PARA SEMPRE MAMÃES

Para Sempre
Por que Deus permite que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite, é tempo sem hora,
luz que não apaga quando sopra o vento
e chuva desaba... (Fernando Pessoa).


Todo segundo domingo de maio é comemorado o Dia das Mães, elas são presenteadas e lembradas de diversas maneiras, certamente é um dia de fortes emoções. Este feriado foi instituído no Brasil em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas, mas já era comemorado nos Estados Unidos desde o começo do século XX, por reivindicação da jovem Anna Jarvis em honra a sua mãe.
Sabemos que ser mãe é antes de tudo ser mulher, e as próprias mulheres sofreram transformações em suas mentalidades, seus costumes, suas vivências, suas relações, seus modos de vestir, comer, falar, suas posturas diante das novas condições de trabalho. Enfim, as alterações da vida e do cotidiano feminino foram, são e ainda serão muitas. Conseqüentemente, as mamães também passaram por transformações e as famílias atuais são bastante diferentes das famílias de tempos atrás.
Não é por acaso que a música diz “Ai que saudade da Amélia”, a Amélia não dizia respeito somente à mulher dona-de-casa que satisfazia todas as vontades do marido. Podemos situá-la como a mamãe que outrora trabalhava somente em sua casa, disponibilizava de maior tempo para cuidar dos filhos, educá-los e até mesmo vigiá-los. Não vigiar no sentido negativo, mas o “vigiar” daquela mãe que fazia parte das reuniões de escola, que colocavam horários para o retorno quando os filhos saíam de casa para algum passeio.
Os tempos são outros e as Amélias estão escassas. As mamães dos dias de hoje são consideradas as “super-mães”, são aquelas que acordam cedo para ir trabalhar, levam os filhos na escola, fazem o almoço, chegam do trabalho e ajudam os filhos fazerem a tarefa, cuidam do marido e ainda se mantêm com os cabelos arrumados e unhas bem feitas! Todos os dias! Não é fácil, entretanto, o que será que as movem em tamanha energia?
Sem dúvidas, o motor de toda essa aventura é o famoso “amor de mãe”, aquele sentimento que mesmo com as mudanças das gerações, é presente em todo coração de quem é mãe e de quem é filho. Por tudo isso, parabéns a todas as mamães hoje e sempre, e a todas as vovós (mães duas vezes)!
Parabéns em especial a minha mamãe, Norma, linda e única! Amo ser sua filha!

ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO" (BARRETOS/SP), EM 08 DE MAIO DE 2009.

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