Há muito tempo, durante toda a história da humanidade, poetas, músicos, compositores e artistas de todos os gêneros tentaram definir o que é o amor. Se conseguiram? Isso somente eles podem responder, pois o amor é um sentimento que habita o mais íntimo de nosso ser. As histórias de amor foram temas dos mais clássicos ensaios da literatura mundial e de composições cinematográficas, afinal desde a infância temos contatos com contos de fadas e quando nos tornamos adultos, não há quem não resista a uma linda história de amor com um final feliz. Geral e historicamente falando, porque gostamos tanto de histórias de amor? Será que nos espelhamos nelas para de fato sentirmos o verdadeiro gosto do amor?
O “amor à primeira vista” aguça-nos todos os sentidos e a “ciência dos apaixonados” demonstra as reações de nossos organismos quando conhecemos a pessoa amada pela primeira vez (é impressionante!). Mas, o que poderíamos dizer sobre aqueles casais que se encantaram a primeira vista, construíram a vida juntos e ainda sentem as emoções mais puras do amor primitivo? Seria este o real significado do amor?
A essas perguntas se encaixa como resposta a linda história de amor de Antônio Ribeiro de Oliveira e sua amada Joanita, e diríamos que este artigo é mais um dos muitos capítulos da história dos meus avós. Depois de viverem grandes emoções, Antônio e Joanita completaram 50 anos de casados no último dia 30 e amanhã receberão novamente as bênçãos religiosas do matrimônio.
Seres humanos como somos, sujeitos a erros, decepções e ilusões, perguntamos: qual é o segredo? A resposta certamente está dentro de nós mesmos e somente o tempo poderia nos revelar. E foi o tempo o maior aliado de Antônio e Joanita, que viveram uma vida de dificuldades, mas com a união sempre à frente: fugiram para casar, trabalharam de sol a sol, sustentaram 6 seqüentes filhos e hoje são os protagonistas de uma família composta por 15 netos e 2 bisnetos.
Antônio e Joanita nos mostraram o significado do verdadeiro amor, inspiração de tantos poetas: a construção de uma vida juntos! Além disso, aprendemos com eles que o amor enfrenta as dificuldades materiais e que não tem idade para acontecer, podemos nos apaixonar à primeira vista a qualquer momento ou a todos os instantes do dia pela mesma pessoa. Antônio e Joanita, queridos avós, sua família inteira deseja que em suas Bodas de Ouro vocês sintam a magia do amor à primeira vista e que o cultivem por todo o sempre. Com admiração e carinho.
ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO" (BARRETOS/SP), EM 12 DE JANEIRO DE 2010.
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