ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS" EM 9 DE SETEMBRO DE 2020 (página 2) PELA PROFª KARLA ARMANI MEDEIROS
Entre
os dias 12 e 13 de setembro, Coelho Netto, acompanhado do escritor e
historiador Arthur de Cerqueira Mendes, ficou hospedado na casa do prefeito,
dr. Antônio Olympio, proferiu a conferência “A Floresta” na União dos Empregados
no Comércio, visitou o frigorífico, conheceu a Cachoeira do Marimbondo e
recebeu solenes homenagens no Grêmio Literário e Recreativo; onde tornou-se
sócio honorário. Essa relação com o Grêmio se solidificou, uma vez que ele
enviava seus livros para a Biblioteca do Grêmio (onde era exibido um retrato
dele), além de ter retornado outras duas vezes ao clube em 1921. Mas, a
notabilidade maior ocorreu em 1922, ano da comemoração do Centenário da
Independência, em que, Coelho Netto escreveu a conferência “Hosanna”
exclusivamente ao Grêmio, e esta foi lida pelo seu amigo Emílio Pinto durante
as festividades do Centenário – mesma ocasião em que foi inaugurado o Busto da
República na Praça Francisco Barreto.
Mais
detalhes sobre a relação de Coelho Netto com a elite letrada de Barretos, podem
ser lidos no livro “De onde cantam as cigarras”. Porém, a exatidão dos 100 anos
da vinda do escritor à cidade não poderia passar despercebida, por isso, a
autora deste artigo, junto ao professor de Literatura André Lourenço Ribeiro,
farão uma live, em seus perfis do Instagram, sobre este tema, dia
12, às 18h. Coelho Netto, possivelmente, não imaginaria que passados 100 anos,
ainda cá estaria.
Referência:
MEDEIROS, Karla de O. Armani. De onde cantam as cigarras: o Grêmio Literário e Recreativo como sala de visitas de Barretos - 1910/1945. Barretos: edição da autora, 2020.
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