segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

AVANTE COM INDIANA JONES!


Ao assistir o filme “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” percebi o quanto se produz conhecimento com a união das teorias aprendidas nos livros e a prática de visitar os locais históricos, muitas vezes vistos somente em simples ilustrações de livros didáticos. A área de conhecimento se expande conforme maiores informações podem ser absorvidas e produtivas dúvidas podem ser semeadas e sanadas.
De acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), produzidos pela Secretária de Educação do governo federal, os professores devem praticar estudos do meio com seus alunos a partir de visitas a museus, exposições e sítios arqueológicos. Tais atividades são oportunidades especiais altamente instrutivas, na medida em que possibilitam momentos lúdicos aos jovens, causando dinamismo às teorias que antes eram taxadas como “complexas e cansativas”.
Essa dinâmica é também considerada um recurso didático favorável ao envolvimento do aluno em situações de estudo, pois, incentiva-o a construir suas próprias especulações. Além do mais, em uma visita a localidades culturais os alunos em conjunto criam interação entre suas idéias e dúvidas, permitindo o surgimento de férteis debates e diálogos entre as épocas passadas e a época presente.
Quando se faz a visita é necessário destacar aos alunos a importância das peças, textos, documentos, obras de artes e fotografias guardadas nos museus, em exposições ou objetos antigos encontrados em sítios arqueológicos. Posto que, se as lembranças do passado não estivessem ameaçadas, não existiria a necessidade de criar tais espaços, com a finalidade de deslocar de situações isoladas todos os objetos dignos de recordações, para devolvê-los à sociedade com novas significações.
Inspiremo-nos então na célebre frase de Indiana Jones: “Se você quer ser um bom arqueólogo, tem que sair da biblioteca!”. Em outras palavras, se existe a real intenção em “aprender”, é necessário fundir as idéias teóricas com as experiências vividas para demonstrar o sentido crítico, vivo e dinâmico do processo de aprendizagem, porque somente observando o ambiente estudado que se conhece verdadeiramente sua história.

REFERÊNCIA:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Ensino de 5ª a 8ª série. Brasília: 1998.


ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL ''O DIÁRIO'' (BARRETOS / SP), EM 21 DE NOVEMBRO DE 2008.

Nenhum comentário: