quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

JESUS DE NAZARÉ

ARTIGO PUBLICADO POR KARLA O. ARMANI NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS" EM 24 DE DEZEMBRO DE 2010.

            Hoje é véspera de Natal, dia de reunir a família e realizar uma belíssima ceia à meia-noite à espera do dia 25 de dezembro. O Natal é comemorado em vários cantos do mundo e em muitos deles vê-se a figura do papai-noel, casas iluminadas e comidas específicas como panetone. No Brasil é hábito esperar a meia-noite para a troca de presentes entre os membros da família e, por conta disso, o Natal muitas vezes é lembrado somente como uma época de ganhar presentes.
            A palavra “natal” é derivada do latim natalis que significa “nascimento”, desta maneira, o dia de Natal comemora o nascimento de Jesus Cristo. O fato é que, pelas circunstâncias da vida atual, nem sempre o aniversariante do dia é lembrado nas ceias de Natal. Nesse sentido, é válido relembrar e principalmente refletir sobre os motivos que fizeram do carpinteiro Jesus de Nazaré o maior símbolo da história da humanidade. Serão breves pinceladas aos olhos da História ensinada na sala de aula sobre a vida do homem que dividiu as eras da história ocidental.
            Nos livros-didáticos de História estuda-se a vida de Jesus Cristo nos capítulos sobre o Império Romano, pois, o menino Jesus, filho de Maria, casada com o carpinteiro José, nasceu em Belém, uma cidade da Ásia Menor que estava sob o jugo do Império Romano. Jesus nasceu no território do povo hebreu, o único povo da Antiguidade que eram monoteístas e acreditavam na vinda do Messias, isto é, o salvador da humanidade. Sua família mudou-se para a pequena aldeia de Nazaré, situada na Galiléia, e então começou a pregar ensinamentos baseados na humildade e igualdade entre os homens.
Pelo teor de suas lições, que muitas vezes faziam críticas ao sistema moral e social vigente, e a recusa em prestar culto ao imperador e aos deuses romanos, Jesus Cristo foi crucificado e julgado pelos legisladores romanos. No entanto, ao longo dos séculos, suas pregações ganharam cada vez mais seguidores até que no século IV tornou-se a religião oficial do Império Romano. Seus ideais eram ensinados por meio de parábolas, histórias, paradoxos e metáforas como o famoso “Sermão da Montanha” pronunciado por volta do ano 30 d.C e narrado na Bíblia por Mateus e “O Bom Samaritano” relatado no Evangelho de Lucas.
É claro que a extraordinária vida de Jesus não se resume nestas poucas linhas, mas, se a intenção é celebrar seu nascimento neste Natal, então façamos uma breve retrospectiva de sua vida e o quão ela reflete em nosso seio familiar, em nossas atitudes e pensamentos, em nosso cotidiano e em nosso Natal. Um bom Natal a todos!

REFERÊNCIA: KIDDER, David; OPPENHEIM, Noah. O Livro do Sabe Tudo. 2009. 

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