quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

REFLEXÕES NO ÚLTIMO DIA DO ANO

ARTIGO PUBLICADO POR KARLA O. ARMANI NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS" EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010.
           
            Trinta e um de dezembro de 2010, o último dia do ano, um bom momento para as pessoas se prepararem para a passagem do ano novo e também fazerem uma breve retrospectiva do ano que termina. É certo que muitos acontecimentos marcaram nossas vidas neste ano, seja em nossos compromissos pessoais ou na comunidade, no país e no mundo em que vivemos, o fato é que o ano 2010 simbolizou uma nova aventura na vida de cada um e sempre será lembrado como o ano de determinados acontecimentos. Então, leitor amigo, o que vem em sua memória quando você pensa nos acontecimentos deste ano? O que 2010 significou para você, para a cidade, para o Brasil e para o mundo?   
            Fiz uma pequena e sintética pesquisa com pessoas conhecidas sobre os momentos marcantes de 2010, a intenção era descobrir o que ficou na memória das pessoas em relação ao ano que finda. A pergunta foi muito simples: Qual foi o principal acontecimento deste ano e que vem primeiro em sua memória? O resultado foi o seguinte: terremoto no Haiti, resgate dos mineiros chilenos, enchentes em Santa Catarina, terremoto no Chile, desmoronamentos em Angra dos Reis e no morro do Bumba, julgamento dos Nardoni, guerra contra o tráfico no Rio de Janeiro e domínio do Complexo do Alemão, a Copa do Mundo e a eleição da primeira presidente mulher no Brasil. Em relação à cidade, o que todos lembraram foi a inauguração do novo Shopping Center. 
            Diante das respostas a reflexão foi a seguinte: por que a maioria das lembranças foram desastres ambientais, crimes ou tragédias? Certamente este cenário é resultado da perigosa influência que a mídia, principalmente a televisiva, causa no consciente coletivo, caracterizando aquilo que muitos intelectuais chamam de “senso comum”. Por outro lado, a influência da mídia pode ser driblada através de críticas seguras sobre os acontecimentos. Em outras palavras, para se ter uma noção ao menos equilibrada dos acontecimentos do ano, é válido que tomemos consciência dos desastres que ocorrem em nossa cidade, país e no mundo; no entanto, é também essencial que apreciemos as coisas boas que se passaram.
            É bem verdade que os momentos felizes nem sempre são tão divulgados pela mídia, então, que neste novo ano possamos buscá-los, isto é, procurar saber das boas novidades! Afinal, ter ciência de tragédias e não usar a consciência diante delas não faz parte do ano novo que queremos. Que venha 2011, um ano diferente, na busca persistente por um Brasil mais alegre e consciente! 

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