ARTIGO PUBLICADO PELA PROFª ESP. KARLA O. ARMANI, EM AGOSTO DE 2013, NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS"
Os barretenses tiveram uma feliz
surpresa neste mês de agosto: ver a bandeira da cidade hasteada na entrada da
avenida 43 e também as bandeiras da Praça 9 de julho. Para os turistas que
chegam a Barretos, a bela vista da bandeira pode parecer algo normal, mas os
barretenses se surpreenderam com tal atitude da Prefeitura de Barretos que fez
questão de estampar o orgulho de ser barretense por meio da nossa bandeira, que
os ventos de agosto conseguiram tornar ainda mais bonita.
Todos
países, estados e munícipios possuem a sua bandeira, e cada uma delas são
originadas de histórias muito interessantes, bem particulares a cada local. E
em Barretos isto não poderia ser diferente, afinal a nossa bandeira também tem
história.
Segundo a obra “Espiral” de Ruy
Menezes, tudo começou em 1974, quando o prefeito de Barretos, Ary Ribeiro de Mendonça,
oficiou a Câmara Municipal de Barretos na intenção de abrir um concurso público
para a escolha de uma bandeira oficial para o munícipio. Isso porque, a
bandeira até então usada era representada por um retângulo na cor creme, tendo
costurado no centro o brasão da cidade.
A partir de então, foi nomeada uma
comissão organizadora do concurso público, e neste foram expostos setenta
trabalhos. O voto popular elegeu uma bandeira que, de acordo com Ruy Menezes,
não poderia ser classificada por não estar de acordo com o edital. Foi então
que, a comissão escolheu o trabalho do estudante do quinto ano de Engenharia,
Luiz Antônio Furlan. Logo, a 20 de agosto de 1974, pela lei nº 1393, era
oficializada a bandeira de Barretos.
Diante este breve histórico, vê-se a
importância da bandeira oficial de Barretos, uma vez que a mesma simboliza as
cores do brasão, possui módulos iguais da bandeira nacional, e demarca a
posição geográfica da cidade no estado de São Paulo por meio de uma estrela
branca. A bandeira pode despertar no barretense aquele sentimento de pertença,
de identidade, de raiz e de orgulho. Afinal, “não há divisa mais bela, mais nobre mais
varonil: sejamos a sentinela, avançada do Brasil”.
Fonte: Obras: “Espiral”
(1985); “Descobrindo Barretos” (2012).
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