ARTIGO PUBLICADO PELA PROFª ESP. KARLA O. ARMANI, EM AGOSTO DE 2015, NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS"
No último dia 25 de agosto, a cidade de Barretos
comemorou seus 161 anos de fundação e foi lindo ver as mensagens e imagens
postadas nas redes sociais por barretenses ou pessoas que escolheram esta
cidade para viver; verdadeiras poesias que demonstravam carinho, admiração e
orgulho do “chão preto”. É importante registrar aqui esse fato, uma vez que
tais mensagens na internet não foram feitas para ser eternizadas, e sim vistas
instantaneamente.
Em particular, fiz uma publicação em meu perfil
parabenizando a cidade pelo seu aniversário e utilizei como fundo uma
fotografia que tirei de um dos patrimônios históricos mais belos da cidade: a
antiga pensão da Família Ferreira na esquina da rua 16 com a avenida 7 (que
recentemente foi pintada e conseguiu ficar mais linda ainda). Minha intenção em
fazer esta postagem associada a tal imagem era que toda vez que falarmos nos
centenários anos de fundação da nossa cidade, que falemos sim das grandes e
importantes instituições e marcas que hoje revelam Barretos como uma grande e
próspera cidade, mas que jamais esqueçamos de tudo o que ela representou no
passado, de cada época que viveu e de como sua urbanidade foi sendo construída.
Para registrar novamente meus parabéns, reproduzo aqui a minha postagem (desta
vez, à posteridade):
“Confesso que sou bairrista, amo minha cidade. Confesso
mais, amo cada um de seus 161 anos, mesmo porque são esses anos que deram a
cor, o formato e a vida que hoje percorre o dia a dia de nós, barretenses. Amo
cada curva da bela arquitetura de suas antigas casas, cada paralelepípedo das
ruas históricas e cada vestígio de seu tempo de outrora. Amo minha terra! Terra
que há tempos é conhecida pelo incrível Hospital de Câncer, pela festa do peão
e pelas exposições de gado. Uma terra que vai além disso, que já cultivou
grandes nomes como Jorge Andrade, abrigou abolicionistas como Silvestre de
Lima, estremeceu e lutou na Revolução de 1932, construiu em décadas uma
belíssima catedral do século XIX, e que viveu cada época de sua história se
desenvolvendo e se superando. Temos muito a evoluir, mas já somos abençoados
por este Chão Preto ser a nossa casa, a nossa terra, o nosso bairro. Aqui eu
nasci e aqui escolho para ver minha filha também nascer e crescer. Parabéns
Barretos! 161 anos de vida, de História e de memória!”
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