sábado, 28 de abril de 2018

Aniversário de Barretos: declarações nas redes sociais


ARTIGO PUBLICADO PELA PROFª ESP. KARLA O. ARMANI, EM  AGOSTO DE 2015, NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS" 

            No último dia 25 de agosto, a cidade de Barretos comemorou seus 161 anos de fundação e foi lindo ver as mensagens e imagens postadas nas redes sociais por barretenses ou pessoas que escolheram esta cidade para viver; verdadeiras poesias que demonstravam carinho, admiração e orgulho do “chão preto”. É importante registrar aqui esse fato, uma vez que tais mensagens na internet não foram feitas para ser eternizadas, e sim vistas instantaneamente.
            Em particular, fiz uma publicação em meu perfil parabenizando a cidade pelo seu aniversário e utilizei como fundo uma fotografia que tirei de um dos patrimônios históricos mais belos da cidade: a antiga pensão da Família Ferreira na esquina da rua 16 com a avenida 7 (que recentemente foi pintada e conseguiu ficar mais linda ainda). Minha intenção em fazer esta postagem associada a tal imagem era que toda vez que falarmos nos centenários anos de fundação da nossa cidade, que falemos sim das grandes e importantes instituições e marcas que hoje revelam Barretos como uma grande e próspera cidade, mas que jamais esqueçamos de tudo o que ela representou no passado, de cada época que viveu e de como sua urbanidade foi sendo construída. Para registrar novamente meus parabéns, reproduzo aqui a minha postagem (desta vez, à posteridade):
            “Confesso que sou bairrista, amo minha cidade. Confesso mais, amo cada um de seus 161 anos, mesmo porque são esses anos que deram a cor, o formato e a vida que hoje percorre o dia a dia de nós, barretenses. Amo cada curva da bela arquitetura de suas antigas casas, cada paralelepípedo das ruas históricas e cada vestígio de seu tempo de outrora. Amo minha terra! Terra que há tempos é conhecida pelo incrível Hospital de Câncer, pela festa do peão e pelas exposições de gado. Uma terra que vai além disso, que já cultivou grandes nomes como Jorge Andrade, abrigou abolicionistas como Silvestre de Lima, estremeceu e lutou na Revolução de 1932, construiu em décadas uma belíssima catedral do século XIX, e que viveu cada época de sua história se desenvolvendo e se superando. Temos muito a evoluir, mas já somos abençoados por este Chão Preto ser a nossa casa, a nossa terra, o nosso bairro. Aqui eu nasci e aqui escolho para ver minha filha também nascer e crescer. Parabéns Barretos! 161 anos de vida, de História e de memória!”
           

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