ARTIGO PUBLICADO PELA PROFª ESP. KARLA O. ARMANI, EM ABRIL DE 2013, NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS"
Caros leitores, hoje peço licença a
vocês para escrever um artigo em 1ª pessoa, uma vez que um fato muito
importante em minha vida ocorreu, e queria compartilhar isso com vocês,
deixando-o eternizado nas páginas deste jornal.
No dia 23 de março, eu e mais cinco
acadêmicos - Sada Ali, Rosa Carneiro, Sueli Fernandes, Netinho Scavacinni e
Leonor Miziara - nos tornamos oficialmente membros da Academia Barretense de
Cultura. A cerimônia de posse, presidida por Marley Figueiredo, teve um clima
muito agradável aos convidados e caloroso a nós, novos membros. Muitos
acadêmicos já estavam presentes e nos acompanharam na entrada da posse, como
“padrinhos”. Além disso, como uma cerimônia da ABC, não poderiam faltar
músicas, poesias, recital, discursos e reflexões. Tudo muito sútil e agradável.
É por essas e outras que fiquei feliz em fazer parte desta casa.
Durante a cerimônia, não consegui conter
as emoções, principalmente por causa das homenagens que recebi da minha mãe e
da Profª Chamissi Zaiuth, em que a última me presenteou com seis livros de
História da década de 1960, com dedicatória! Sendo a mesma uma conhecida
historiadora e professora, como eu, fiquei muito honrada em receber tal
presente, que para mim representou não só “boas vindas”, bem como um elo de
cumplicidade.
Com certeza este dia me marcou muito,
posto que, como disse em meu discurso: “estou
muito contente em me tornar uma acadêmica, em ingressar numa academia tão
tradicional e respeitada dentro da história de Barretos. Uma academia fundada
na mesma década em que eu nasci, criada por membros e patronos que hoje são
personagens históricos e fontes de estudos pra mim”. Estar tão perto dos
personagens e das fontes da história local, é algo fascinante para uma jovem
historiadora como que só tem a aprender dentro deste novo universo cultural.
A mim foi concedida a cadeira nº 7, cujo
patrono é Jerônimo Serafim Barcellos. Este, já me havia sido apresentado por
entre documentos e imagens no acervo do Museu “Ruy Menezes” quando lá estagiei
há algum tempo atrás. Para mim, é muito interessante ter a cadeira de alguém
que apreciava a educação, como bem lembra a família dele, e gostava de colher
depoimentos, arquivar documentos e registrar as memórias dos antigos cidadãos
de Barretos.
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