ARTIGO PUBLICADO PELA PROFª ESP. KARLA O. ARMANI, EM (4?) DE FEVEREIRO DE 2013, NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS"
Leitor amigo, o que leva uma pessoa
a escolher a graduação de História? A paixão pela profissão do professor? A
promissora carreira de um historiador? Ou simplesmente a busca por mais
conhecimento a respeito do passado, das civilizações ou de nosso país? Esta é
uma questão pessoal, que de acordo com cada caso, o indíviduo trilha o caminho de
acordo com seu gosto e sua realidade.
Numa primeira aula da graduação do
curso de História é natural surgir este tipo de questionamento; e por mais que
as respostas variem, é quase unânime a busca pelo curso por conta da gama de
conhecimentos que o estudo histórico pode oferecer. Os alunos ali já chegam com
a visão da amplitude da História, porém muitos apresentam predileção por
determinada área, assuntos e problemáticas.
Mas, o que leva o aluno já se
interessar por determinado assunto? Certamente,
os mistérios da História. Nos últimos tempos, as pesquisas realizadas
por historiadores acadêmicos ou até mesmo por curiosos e amantes da História,
têm sido muito divulgadas pela mídia e isso chama a atenção das pessoas. Os
livros (alguns até best sellers)
sobre fatos ou personalidades “importantes” de determinada época também ganham
cada vez mais expressão nos assuntos dos brasileiros, fazendo com que a
História seja uma das áreas líderes no mercado editorial.
Os assuntos mais presentes nas
conversas dos alunos ingressantes são os reis da Antiguidade; as diferentes
crenças mitológicas; o descobrimento do Brasil e, é claro, o período entre
guerras do século XX, sua ideologia e líderes como o tão famoso Adolf Hitler.
Embora os alunos preferencialmente se interessem por estes assuntos, ao longo
do curso a tendência dos mesmos é se aproximar de realidades mais palpáveis ao
historiador, como é o caso da História do Brasil Contemporâneo e a história
local e regional.
Enfim, são os mistérios, as
informações soltas (ou desencontradas e errôneas) que muitas vezes levam
determinadas pessoas a seguirem a carreira de historiador ou professor de
História. O fascínio por certos assuntos é o que chama mais a atenção para o
campo da História e mantém as pessoas não num mundo encantado, mas sim numa
realidade emaranhada de incertezas e mistérios.
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