quarta-feira, 25 de abril de 2018

O FASCÍNIO DA HISTÓRIA



ARTIGO PUBLICADO PELA PROFª ESP. KARLA O. ARMANI, EM (4?) DE FEVEREIRO DE 2013, NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS"
            
Leitor amigo, o que leva uma pessoa a escolher a graduação de História? A paixão pela profissão do professor? A promissora carreira de um historiador? Ou simplesmente a busca por mais conhecimento a respeito do passado, das civilizações ou de nosso país? Esta é uma questão pessoal, que de acordo com cada caso, o indíviduo trilha o caminho de acordo com seu gosto e sua realidade.
            Numa primeira aula da graduação do curso de História é natural surgir este tipo de questionamento; e por mais que as respostas variem, é quase unânime a busca pelo curso por conta da gama de conhecimentos que o estudo histórico pode oferecer. Os alunos ali já chegam com a visão da amplitude da História, porém muitos apresentam predileção por determinada área, assuntos e problemáticas.
            Mas, o que leva o aluno já se interessar por determinado assunto? Certamente,  os mistérios da História. Nos últimos tempos, as pesquisas realizadas por historiadores acadêmicos ou até mesmo por curiosos e amantes da História, têm sido muito divulgadas pela mídia e isso chama a atenção das pessoas. Os livros (alguns até best sellers) sobre fatos ou personalidades “importantes” de determinada época também ganham cada vez mais expressão nos assuntos dos brasileiros, fazendo com que a História seja uma das áreas líderes no mercado editorial.
            Os assuntos mais presentes nas conversas dos alunos ingressantes são os reis da Antiguidade; as diferentes crenças mitológicas; o descobrimento do Brasil e, é claro, o período entre guerras do século XX, sua ideologia e líderes como o tão famoso Adolf Hitler. Embora os alunos preferencialmente se interessem por estes assuntos, ao longo do curso a tendência dos mesmos é se aproximar de realidades mais palpáveis ao historiador, como é o caso da História do Brasil Contemporâneo e a história local e regional.
            Enfim, são os mistérios, as informações soltas (ou desencontradas e errôneas) que muitas vezes levam determinadas pessoas a seguirem a carreira de historiador ou professor de História. O fascínio por certos assuntos é o que chama mais a atenção para o campo da História e mantém as pessoas não num mundo encantado, mas sim numa realidade emaranhada de incertezas e mistérios.  

Nenhum comentário: