quarta-feira, 25 de abril de 2018

O FASCISMO: EUROPA E BRASIL


 ARTIGO PUBLICADO PELA PROFª ESP. KARLA O. ARMANI, EM MAIO DE 2013, NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS"

            Existe um assunto que muito chama a atenção dos alunos nas aulas de História: a 2ª Guerra Mundial e seus regimes totalitaristas. Por conta de um conhecimento prévio do assunto, que os alunos adquirem por meio de filmes, jogos e livros, os mesmos se sentem “atraídos” por esse período e naturalmente concentram-se mais nas aulas. Talvez, esse grande interesse se deve à proximidade daquela época com a nossa; afinal somente cerca de sete décadas nos separam daquele passado, e também por causa dos crimes, torturas e ações dos regimes de ditadura que tanto espanto nos causam até hoje.
            Para analisar o período da tão conhecida “2ª Guerra Mundial”, é necessário compreender a ação dos regimes totalitaristas da Europa neste interim. O nazismo é o mais conhecido deles, por causa do horror do holocausto e os desmandos de Hitler. No entanto, o Fascismo também é muito expressivo para a época, uma vez que inspirou ações políticas de ditadura na Europa (Portugal, Espanha, Turquia) e fora dela.
            O Fascismo era originário da Itália e tinha como líder (duce) Benito Mussolini, que consolidou este movimento político a partir de 1919 com a criação do movimento político “Fascio di Combattimento”. A monumentalidade do fascismo era vigente principalmente em seus desfiles cívicos, paradas militares (com os “camisas negras”), pronunciamentos do duce e comícios. Havia também a preocupação em manter a atuação do regime usando propagandas inflamadas no rádio e no cinema.  
As características do Fascismo são diversas, mas se baseiam principalmente no nacionalismo exacerbado, nas intenções imperialistas e na sociedade militarizada. Além da rejeição declarada ao liberalismo econômico, à democracia e ao comunismo.
            Todos estes aspectos foram visíveis em ações patrióticas e ditatoriais em lugares como o Brasil. Haja vista, a exaltação à pátria exercida em desfiles e discursos na época do presidente Getúlio Vargas nos anos 1930. Desta maneira, quando se fala a respeito do fascismo aos alunos na sala de aula, é possível usar desta “atração” que os mesmos sentem pelo assunto e fazer disso uma ponte para entender a História do Brasil.

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