ARTIGO PUBLICADO PELA PROFª ESP. KARLA O. ARMANI, EM MAIO DE 2013, NO JORNAL "O DIÁRIO DE BARRETOS"
Existe um assunto que muito chama a
atenção dos alunos nas aulas de História: a 2ª Guerra Mundial e seus regimes
totalitaristas. Por conta de um conhecimento prévio do assunto, que os alunos
adquirem por meio de filmes, jogos e livros, os mesmos se sentem “atraídos” por
esse período e naturalmente concentram-se mais nas aulas. Talvez, esse grande
interesse se deve à proximidade daquela época com a nossa; afinal somente cerca
de sete décadas nos separam daquele passado, e também por causa dos crimes,
torturas e ações dos regimes de ditadura que tanto espanto nos causam até hoje.
Para analisar o período da tão
conhecida “2ª Guerra Mundial”, é necessário compreender a ação dos regimes
totalitaristas da Europa neste interim. O nazismo é o mais conhecido deles, por
causa do horror do holocausto e os desmandos de Hitler. No entanto, o Fascismo
também é muito expressivo para a época, uma vez que inspirou ações políticas de
ditadura na Europa (Portugal, Espanha, Turquia) e fora dela.
O Fascismo era originário da Itália
e tinha como líder (duce) Benito
Mussolini, que consolidou este movimento político a partir de 1919 com a
criação do movimento político “Fascio di
Combattimento”. A monumentalidade do fascismo era vigente principalmente em
seus desfiles cívicos, paradas militares (com os “camisas negras”),
pronunciamentos do duce e comícios.
Havia também a preocupação em manter a atuação do regime usando propagandas
inflamadas no rádio e no cinema.
As características do Fascismo são
diversas, mas se baseiam principalmente no nacionalismo exacerbado, nas
intenções imperialistas e na sociedade militarizada. Além da rejeição declarada
ao liberalismo econômico, à democracia e ao comunismo.
Todos estes aspectos foram visíveis
em ações patrióticas e ditatoriais em lugares como o Brasil. Haja vista, a
exaltação à pátria exercida em desfiles e discursos na época do presidente Getúlio
Vargas nos anos 1930. Desta maneira, quando se fala a respeito do fascismo aos
alunos na sala de aula, é possível usar desta “atração” que os mesmos sentem
pelo assunto e fazer disso uma ponte para entender a História do Brasil.
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